Foto Henri Cartier Bresson
queria falar-te de bravatas
de como se rompem gravatas
e colarinhos se alargam
queria poder dizer-te
de todas as saias caídas
de todas as meias desfiadas
e de várias horas perdidas
queria lembrar-te de entradas
de estradas e de saídas
das portar fechadas
e das janelas escondidas
queria dizer-te tanto
e no entanto
apenas posso dizer-te:
vida!
Um comentário:
Falas e bem, porque este poema é excelente.
Sou fã da tua poesia e achava muito estranho não teres os comentários abertos...
Ana Laura, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
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